Bruxelas – Das Ales marrons e das Pilsners douradas até as misturas fortes que monges trapistas produzem em monastérios, a cerveja belga faz sucesso em todo o mundo.
Agora, a Bélgica está pedindo à Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) para acrescentar sua cultura de fabricação e consumo de cerveja a uma lista de tradições dignas de serem preservadas, argumentando que a prática fomenta uma identidade unificada em um país que tem três línguas oficiais, o que justifica o alto consumo de cerveja na hora em que os belgas se encontram para uma degustação.
A Bélgica abriga quase 200 cervejarias, que produzem 1.500 cervejas diferentes, segundo a associação comercial Belgian Brewers. Há pratos típicos que também incluem cerveja e a nação tem cerca de 30 museus sobre a bebida.
Submetida à Unesco pela região belga falante de alemão, só poderiam ser eles, a solicitação diz que a fabricação de cerveja melhora o bem-estar do povo por estimular a economia, divulgar produtos locais e fortalecer os laços sociais.
A história e a variedade ampla de fermentações disponíveis fazem a indústria da cerveja belga se destacar de outras tradições cervejeiras do mundo, afirma a solicitação.
O comitê de “herança intangível” da Unesco na próxima reunião em Addis Abeba e irá determinar se a cultura de cerveja da Bélgica e 36 outras práticas, como a yoga indiana e os teatros de boneco tcheco e eslovaco, deveriam entrar na lista.
A cerveja belga tem uma boa chance desde que um órgão de aconselhamento recomendou sua inclusão, que confere ao Estado a obrigação de salvaguardar a tradição.
Prost !
Post (295) – Novembro de 2016