A estranha beleza da lingua Portuguesa ou O candidato

Post (0096)

Um político que estava em plena campanha chegou a uma pequena cidade, subiu para o palanque e começou o discurso:

– Compatriotas, companheiros, amigos! Encontramo-nos aqui, convocados, reunidos ou juntos para debater, tratar ou discutir um tópico, tema ou assunto, o qual me parece transcendente, importante ou de vida ou morte.
O tópico, tema ou assunto que hoje nos convoca, reúne ou junta é a minha postulação, aspiração ou candidatura a Deputado estadual.

De repente, uma pessoa do público pergunta:

– Diga-me, porque é que o senhor utiliza sempre três palavras, para dizer a mesma coisa?

O candidato respondeu:

– Pois veja, meu senhor: A primeira palavra é para pessoas com nível cultural alto, como intelectuais em geral; a segunda é para pessoas com um nível cultural médio,como o senhor e a maioria dos que aqui estão; a terceira palavra é para pessoas que têm um nível cultural baixo, pelo chão, digamos, como aquele bêbado, ali deitado na esquina.

De imediato, o bêbado levanta-se a cambalear e ‘atira’:

– Senhor postulante, aspirante ou candidato:
(hic) O fato, circunstância ou razão pela qual me encontro num estado etílico, alcoolizado ou mamado (hic), não implica, significa, ou quer dizer que o meu nível (hic) cultural seja ínfimo, baixo ou mesmo rasteiro (hic).

– E com toda a reverência, estima ou respeito que o senhor me merece (hic) pode ir agrupando, reunindo ou juntando (hic) os seus haveres, coisas ou bagulhos (hic) e encaminhar-se, dirigir-se ou ir direitinho (hic) à leviana da sua progenitora, à mundana da sua mãe biológica ou à puta que o pariu!

Não sei quem é o autor, recebi por email…- NG Canela – Setembro de 2010

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