Post (0077)
– Um fazendeiro, que lutava com muitas dificuldades, possuía alguns cavalos para ajudar nos trabalhos em sua pequena fazenda. Um dia, seu capataz veio trazer a notícia de que um dos seus cavalos havia caído num velho poço abandonado. O fazendeiro foi rapidamente ao local do acidente, avaliou a situação, certificando-se de que o animal não se machucara, mas pela dificuldade e o alto custo de retirá-lo do fundo do poço, achou que não valeria a pena investir numa operação de resgate.
– Tomou então a difícil decisão:
– Determinou ao capataz que sacrificasse o animal, jogando terra no poço até enterrá-lo ali mesmo. E assim foi feito, os empregados, comandados pelo capataz começaram a jogar terra para dentro do buraco de forma a cobrir o cavalo.
– Mas à medida que a terra caía em seu dorso, o animal sacudia e ela ia se acumulando no fundo, possibilitando ao cavalo ir subindo.
– Logo, os homens perceberam que o cavalo não se deixava enterrar, mas ao contrário, estava subindo à medida que a terra enchia o poço, até que enfim, conseguiu sair.
– Sabendo do caso, o fazendeiro ficou muito satisfeito e o cavalo viveu ainda muitos anos servindo ao dono da fazenda.
Conclusão:
Se você estiver “lá embaixo”, sentindo-se pouco valorizado, quando, já certo de seu desaparecimento, os outros jogarem sobre você a terra da incompreensão, da falta de oportunidades e de apoio, lembre-se desse cavalo.
– Não aceite a terra que cai sobre você…
– Sacuda-a e suba sobre ela.
– E, quanto mais terra, mais você vai subindo…e aprendendo a sair do buraco…
– Pense nisso!
Texto de Lúcia Medeiros, exposto no Shopping Center de Recife em 14/11/1999 -NG Canela – Fevereiro de 2010