Post (0256)
Um dos tópicos mais comuns em ficção científica é a criação de inteligência artificial, que por sua vez supera, domina e declara guerra ao criador. Essa realidade existe – boa parte de nossas transações em bolsa são feitas por computadores entre computadores.
Se você tem um carro de última geração quem dirige é o computador: desligue os controles de tração e você se esborracha na primeira curva. A inteligência artificial já é uma realidade, mas discreta e dedicada.
Por enquanto não temos computadores conscientes, com noção da própria individualidade. Esse será o grande salto, mastambém pode ser o último. Quando computadores começarem a inventar computadores maiores e mais rápidos o homem sairá do circuito.
Essa preocupação não é nova. Arthur Clarke já escreveu sobre cenários assim. Devemos ter cuidado com Inteligência Artificial, ela pode ser mais perigosa que armas nucleares. Não que os Teslas vão começar a eletrocutar seus donos. Não imediatamente, claro, que um cenário “Exterminador do Futuro” possa vir a ser uma possibilidade. Elon Musk e Stephen Hawking são pessimistas. Não é extinção, é evolução. Nossos descendentes mecânicos sempre serão baseados em nossas idéias, em nossa inteligência. Arthur Clarke, em “3001” descreveu perfeitamente:
“A Humanidade insiste em se achar o ápice da Criação, quando na verdade é bem provável que sejamos apenas o primeiro passo. Somos uma reles ameba preparando o terreno para a “Verdadeira Inteligência”. Pensando bem, imagine então como as amebas devem se sentir.”
Texto de Carlos Cardoso , resumido.
Veja o texto original em: http://meiobit.com/294274/para-elon-musk-a-super-inteligencia-artificial-sera-pior-que-armas-nucleares/#more-294274
NG Canela – Agosto de 20141