Post (0089)
Morre lentamente quem:
– Não troca ideias, não troca de discurso, evitando as próprias contradições;
– Quem vira escravo da rotina, repetindo todos os dias o mesmo trajeto e as mesmas compras no mercado;
– Quem não troca de marca, não arrisca vestir uma nova cor, não dá papo para quem não conhece;
-Quem faz da televisão o seu guru e seu parceiro diário, alienando-se diante de uma imagem, que mesmo trazendo informação e entretenimento, não deveria ser o único meio de lazer, deixando no esquecimento: Livros, teatro e até mesmo um bom papo com os seus conhecidos.
– Que evita uma paixão;
– Quem prefere o preto no branco e os pingos nos “is” a um turbilhão de emoções indomáveis;
– Quem evita sorrisos e soluços;
– Quem não vira a mesa quando está infeliz no trabalho, ou seja, lá no que for, quem não arrisca o certo pelo incerto atrás de um sonho, quem não se permite pelo menos uma vez na vida fugir dos conselhos sensatos.
– Morre lentamente quem destrói seu amor próprio;
– Quem passa os dias queixando-se da má sorte ou do tempo lá fora, desistindo de um projeto antes mesmo de iniciá-lo;
– Quem não pergunta sobre algo que desconhece e mais não respondendo quando lhe indagado sobre o que sabe.
– Morre muita gente lentamente, e este é o tipo de morte mais ingrata e traiçoeira, pois quando nos damos conta, ai já estamos muito despreparados para percorrer o tempo que ainda nos resta.
– Já que ela é inevitável, pelo menos a evitemos em suaves prestações.
De um autor desconhecido (Possivelmente já falecido) -NG Canela – Dezembro de 2009