– Se existem três sapos numa folha, e um deles decide pular da folha para a água, quantos sapos restam na folha?
– A resposta certa é:
– Restam três sapos. Porque o sapo apenas decidiu pular. Ele não fez isso.
– Nos não somos como o sapo, muitas vezes? Que decide fazer isso, fazer aquilo, mas ao final acabamos não fazendo nada?
– Na vida, temos que tomar muitas decisões. Algumas fáceis; algumas difíceis. A maior parte dos erros que cometemos não se deve a decisões erradas. A maior parte dos erros se deve a indecisões. Temos que viver com a consequência das nossas decisões. E isto é arriscar. Tudo é ariscar.
– Rir é correr o risco de parecer um tolo. Chorar, é correr o risco de parecer sentimental. Abrir-se para alguém é arriscar envolvimento. Expor os sentimentos é arriscar a expor-se a si mesmo. Expor suas idéias e sonhos é arriscar-se a perdê-los. Amar é correr o risco de não ser amado.
– Viver é correr o risco de morrer. Ter esperanças é correr o risco de se decepcionar. Tentar é correr o risco de falhar. Os riscos precisam ser enfrentados, porque o maior fracasso da vida é não arriscar nada. A pessoa que não arrisca nada, não faz nada, não tem nada, é nada. Ela pode evitar o sofrimento e a dor, mas não aprende, não sente, não muda, não cresce ou vive. Presa à sua servidão, ela é uma escrava que teme a liberdade. Apenas quem arrisca é livre.
– O pessimista, queixa-se dos ventos. O otimista espera que mudem. O realista, ajusta as velas.
Texto de autor desconhecido – NG Canela – Fevereiro de 2012