“- Por que essa atitude refratária a mudanças? Simplesmente pelo medo que se tem do processo de reeducação! As pessoas adultas gastam infinidades de horas para se habituar com polegadas e milhas, com os vinte e oito dias de fevereiro, com letras que não pronunciam, em night e debt, por exemplo, com exercícios de datilografia e sabe Deus mais o quê. Introduzir algo completamente inédito implica recomeçar tudo de novo, voltar a estaca zero da ignorância e correr o velho risco, tão conhecido de possíveis fracassos. As crianças enfrentariam as modificações, sem problemas – nem perceberiam, aliás, que estavam passando por elas – mas ninguém lhes dá oportunidade…”
NG Canela – Janeiro de 2012