Síndrome do retrovisor

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– Muito se fala sobre as novas tecnologias e seus usos no meio digital.

– E todos os dias somos bombardeados com notícias sobre experiências bem sucedidas na área on-line, desde empresas que colocam a seu favor de maneira criativa as funcionalidades da Web 2.0, como pessoas comuns se tornam astros da noite para o dia. O crescimento exponencial das empresas 100% digitais que fazem negócios on-line e que já são páreo entre as maiores e tradicionais empresas globais.-O que espanta não é o avanço conquistado por essas empresas e pessoas, e sim que muita gente ainda olha para tudo isso com certo desdém, como se o que está acontecendo fosse uma grande mentira.

– Na década de sessenta já se discursava sobre questões como o futuro das comunicações e do trabalho, do livro, a participação do telespectador frente à televisão, sobre o futuro do jornalismo, profetizando a participação do cidadão comum na criação e gestão da noticia, observando o ambiente que se formava mesmo sem que as pessoas percebessem – Hoje, com a rapidez das transformações causadas pelas tecnologias, parece incompreensível que ainda exista alguém descrente de um “futuro” que não tem volta.

– Porém, precisamos entender sobre o comportamento natural das pessoas frente às novas tecnologias: “É típico em nossa orientação retrovisora que olhemos para todas essas novas tecnologias como se fossem reflexos da velha tecnologia. Há tempo as pessoas, ao se depararem com cada nova tecnologia, a retraduzem para a tecnologia antiga.Todos vocês conhecem exemplos disso. Os primeiros automóveis foram feitos com porta-chicotes…”

– Ao adaptarmos as novas tecnologias aos velhos padrões, perdemos a oportunidade de tirar o melhor proveito delas. E é aí que os mais antenadas tiram vantagens significativas, inovando e aproveitando o melhor do momento em que estão inseridas.

– O fato é que diariamente nos deparamos com pessoas e empresas que vivem a “Síndrome do Retrovisor”.

– E você, conhece alguém com esta síndrome?

Texto de Raquel Costa, resumido – NG Canela – Novembro 2009

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