Você certamente deve usar um computador. Você já parou para pensar sobre como ele foi inventado ou quem o inventou? Está na hora de conhecer Charles Babbage.
Charles, foi cientista, matemático, professor da Universidade de Cambridge. Nasceu na Inglaterra, freqüentou diversas escolas e ao chegar ao nível superior ficou muito desapontado com o ensino da matemática do Trinity College. Então reuniu alguns amigos e formou a Analitical Society, cujo intuito era o de promover o cálculo analítico de forma mais aprofundada.
Naquela época, os erros humanos presentes em contas era muitos. Isso estimulou a sua imaginação, começou então a pensar em alguma forma de mecanizar esse tipo de tarefa, eliminando falhas e economizando tempo.
Por volta de 1821, Babbage começou a tarefa de automatizar a produção de cálculos matemáticos. A idéia era criar uma máquina que conseguisse acabar de uma vez por todas com os principais erros que apareciam em tabelas de logaritmos.
O resultado de tanta pesquisa foi o projeto da Máquina Diferencial. Diferentemente de calculadoras que surgiram antes, o invento foi desenvolvido para calcular uma série de valores numéricos e imprimir os resultados automaticamente.
Até então, a Máquina Diferencial limitava-se a operações com base em números inseridos em determinadas seqüência. Mas o invento que realmente mostrou a avançada forma de pensar de Babbage foi a Máquina Analítica para uso geral.
Desenvolvida em 1834, ela foi à primeira máquina que poderia ser programada para executar vários comandos de qualquer tipo, funcionava com base nas instruções de cartões perfurados. O possuía uma unidade central de processamento e memória expansível, o que é mais uma característica dos computadores de hoje.
Tão avançados e complicados que eram seus projetos que Babbage nunca teve a oportunidade de construí-los. A inexistência de equipamentos adequados e a falta de verba fizeram com que o cientista construísse apenas protótipos do que poderia ter sido a maior revolução tecnológica da época.
Um cientista muito além de seu tempo
Texto de Rodrigo Alves de Britto, resumido – NG Canela – Fevereiro de 2012