O peso do mundo

Às vezes, sinto como se meu corpo carregasse o peso do mundo, cada músculo gritando por um momento de descanso. O cansaço se infiltra nele, uma sensação pesada que parece crescer a cada movimento repetido. No entanto, enquanto meus braços clamam por alívio, minha mente permanece inquieta, alerta, como se houvesse uma faísca dentro dela que se recusa a se apagar, vivendo recordações a cada momento.

É um paradoxo intrigante: enquanto minhas extremidades físicas protestam, minha mente se mantém ativa, às vezes até mesmo em uma dança frenética de pensamentos. Enquanto desejo descanso, minha cabeça está ocupada com ideias, planos, novos projetos e preocupações. É como se houvesse uma desconexão entre meu corpo físico e minha mente.

Nesses momentos, percebo o contraste entre a fadiga física visível e a energia mental invisível. A dualidade entre corpo e mente se manifesta vividamente, recordando-me da complexidade e da interdependência do meu ser. Então, enquanto meus braços pendem cansados ao lado do corpo, minha mente continua a tecer histórias, resolver problemas e sonhar sonhos.

É um lembrete poderoso da resiliência do espírito humano, que mesmo quando o corpo enfraquece, a mente pode permanecer forte e vibrante, pronta para enfrentar o que quer que o mundo lance em seu caminho. É por este motivo que enfrento uma luta diária para eliminar, tanto quanto possível este cansaço, e siguir a vida em frente.

Post(0327) NG – 16 de julho de 2024

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