Post (0016)
Uma fervorosa budista esforçava-se para desenvolver o seu amor ao próximo.
Mas sempre que ia ao mercado um comerciante insistia em fazer-lhe propostas indecorosas.
Certa manhã chuvosa, o homem voltou a importuná-la.
Descontrolada, ela bateu com o guarda-chuva no rosto do comerciante.
Na mesma tarde, foi procurar o sacerdote e contou o ocorrido.
– Tenho vergonha, não consigo controlar meu ódio, disse.
– Você errou em odiá-lo, respondeu o sacerdote.
– Da próxima vez que ele lhe importunar, encha o seu coração de bondade e torne a bater com o seu guardachuva, pois tem pessoas que só entendem esta linguagem.
A conclusão fica por sua conta.
Fonte: Esta eu peguei emprestada da coluna de Paulo Coelho, mas ele também não citou a fonte.
NG-Canela – Junho 2009 (0014)