A caneta espacial e o lápis

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Dizem por ai que a NASA teria investido milhões de dólares para criar uma caneta especial que escrevesse no espaço – onde não há gravidade e nem pressão atmosférica. No mesmo período, a União Soviética teve uma solução mais simples e incrivelmente mais barata: Usou lápis para escrever no espaço!

Essa é uma história que surgiu em 1965 – na época em que estava no auge a corrida espacial entre os Estados Unidos e a União Soviética. spacepen_moon

Todo este investimento foi custeado pela empresa Fisher Space Pen Co. e, de acordo com o site da Divisão de História da NASA, não houve gasto por parte dela e dos contribuintes. Ou seja, a caneta espacial foi inventada pela Fisher, que financiou o desenvolvimento e depois vendeu as canetas, que você ainda hoje pode comprar no site da Fisher Space Pen. Todo o projeto custou “apenas” dois milhões de dólares e demorou “só” dois anos para ficar pronto.

Mas antes do invento dessa caneta, os americanos já chegaram a utilizar lápis, mas este apresentava alguns problemas:

– O grafite é inflamável num ambiente com muito oxigênio como as naves espaciais;

– A madeira se quebrava com facilidade no frio extremo do espaço;

O que pode ter originado esse mito foi o fato de que, em 1965, durante a missão “Titan 3, a imprensa “caiu matando” em cima da NASA por que a agencia teria levado na missão dois lápis – que custaram $128,00 (cento e vinte e oito dólares) cada um! Na verdade, seria um lote de 34 lápis, num total de mais de 4.000 dólares! O escândalo foi tão forte que até o Congresso Nacional teve que pedir explicação à NASA e ela, por sua vez, explicou que os lápis foram confeccionados com uma madeira muito mais leve e resistente, por isso eram mais caros.

Veja mais em:

http://www.e-farsas.com/a-caneta-espacial-milionaria-da-nasa-e-o-lapis-baratinho-da-russia.html

NG Canela – Março de 2015

Inauguração do Museu do Louvre

Post Histórico (259)museudolouvre

Hoje, 10 de agosto de 1793, esta sendo inaugurado o Museu Central das Artes, com um acervo formado principalmente por pinturas confiscadas à família real e dos aristocratas que fugiram da Revolução Francesa, exibidas na Grande Galeria e no Salão Quadrado do Palácio do Louvre.

O público terá acesso gratuito, mas apenas nos fins de semana, ficando os outros dias reservados para o trabalho dos artistas que desejavam ali estudar as obras dos grandes mestres.

Gradualmente a coleção será expandida e ocupará muitas outras salas do Palácio que já foi a sede do governo monárquico desde a época dos Capetos.

A transformação do complexo de edifícios em museu iniciou em 1692, quando Luís XIV ordenou a criação de uma galeria de esculturas na Sala das Cariátides, estando então o palácio desabitado, tendo a corte se transferido para Versalhes. No prédio também aconteceram, a partir de 1699, os tradicionais salões de arte promovidos pela Academia de Pintura e Escultura, que atraíam multidões. De início organizados na Grande Galeria, que de 1725 em diante passaram a acontecer do Salão Quadrado (Salon Carré), de onde derivou o nome destas exposições – Salão.

Por outro lado, entre 1750 e 1785 estes espaços foram reservados para exibição de obras-primas selecionadas das coleções reais, numa exposição que teve grande sucesso. Em vista disso, o Marques de Marighny, Superintendente Geral dos Edifícios do Rei, e seu sucessor, o Conde de Angivillier , desenvolveram a idéia de tornar o Louvre um museu permanente. O projeto se transformou em lei em 6 de maio de 1791, quando a Assembléia Revolucionária decretou que o palácio deveria ser um repositório de todos os monumentos das ciências e das artes.

NG Canela – Março de 2015

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