Houve um tempo

Um pouco de nostalgia não faz mal a ninguém…

Houve um tempo em que os dias passavam mais lentos, as crianças brincavam na rua até o cair da noite, as cartas escritas à mão eram a principal forma de comunicação à distância.

As tardes eram preenchidas com conversas demoradas entre amigos, enquanto o aroma do café recém-passado se espalhava pela casa. Não existiam smartphones para nos distrair a todo momento; em vez disso, as pessoas se conectavam olho no olho, compartilhando histórias e risadas ao redor da mesa de jantar.

Nós apreciava-mos mais as pequenas coisas: uma conversa com um amigo, um passeio no parque, uma refeição em família. Era uma época em que a felicidade não era medida pelo número de curtidas em uma postagem, mas pela qualidade das relações pessoais.

Uma época em que se valorizava mais a paciência e a espera, quando as notícias chegavam através do jornal da manhã e não instantaneamente em nossos feeds de redes sociais. Os momentos especiais eram capturados em fotografias impressas, cuidadosamente organizadas em álbuns para serem revisitadas no futuro, ao longo dos anos.

No entanto, também haviam desafios. A tecnologia não era tão avançada, e as tarefas simples muitas vezes exigiam mais esforço e tempo. Mas, apesar das dificuldades, havia uma beleza na simplicidade da vida naquela época.

Hoje, olhamos para trás com nostalgia, lembrando-nos desse período com carinho. Embora o mundo tenha mudado e a tecnologia tenha transformado a maneira como vivemos, sempre haverá algo especial sobre aqueles dias mais simples e tranquilos.

Talvez seja hora de olharmos para trás e redescobrirmos o valor do pouco, valorizando o que realmente importa em nossas vidas.
Post(0347) NG – Novembro de 2024

O idiota é invencível

“O Idiota é Invencível” é uma meditação sobre a simplicidade do complexo sentido da vida. Neste mundo onde a sofisticação muitas vezes é reverenciada, suas atitudes nos lembram do poder escondido na inocência e na ingenuidade.

O “idiota”, longe de ser uma figura a ser menosprezada, ele emerge como um símbolo de autenticidade e pureza. Enquanto muitos se perdem nas intricadas teias da manipulação e do engano, o idiota caminha desarmado, sua mente livre de artifícios e suas ações são despidas de segundas intenções.

É essa mesma simplicidade que o torna “Invencível”. Pois, onde outros sucumbem à complexidade, ele permanece inabalável, navegando pelas águas turbulentas da vida com uma calma invejável. Sua força reside na sua capacidade de ver o mundo com olhos despidos de preconceitos e de agir com um coração puro e descomplicado.

Em um universo cada vez mais cínico e desconfiado, o “Idiota” nos lembra da beleza, da eficácia e da sinceridade. Ele nos desafia a questionar nossas próprias noções de inteligência e sucesso, e nos convida a abraçar a simplicidade como uma virtude digna de admiração.

Pois, afinal, na busca pela verdadeira felicidade, talvez seja o idiota quem tenha compreendido o segredo mais profundo da existência.
Post(0346) NG – Novembro de 2024

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