O gaucho


É o nome pelo qual ficou conhecido o homem do campo na região dos pampas da Argentina, Uruguai e do Rio Grande do Sul e, por extensão, os nascidos neste estado brasileiro.
Originariamente, o termo foi aplicado, em sentido pejorativo (como sinônimo de ladrão de gado e vadio), aos mestiços e índios, espanhóis e portugueses que naquela região, ainda selvagem, viviam de prear o gado que, fugindo dos primeiros povoamentos espanhóis, se espalhava e reproduzia livremente pelas pastagens naturais. Igualmente livre, sem patrão e sem lei, o gaúcho tornou-se hábil cavaleiro, manejador do laço e da boleadeira.
No séc. XVIII, foi o gaúcho brasileiro um instrumento de fixação portuguesa no Brasil meridional, contribuindo para a manutenção das fronteiras com as regiões platinas. Com o estabelecimento das fazendas de gado e com a modificação da estrutura de trabalho, o gaúcho perdeu seus hábitos nômades, enquadrando-se na nova sociedade rural como trabalhador especializado: era o peão das estâncias.
O reconhecimento de sua habilidade campeira e de sua bravura na guerra fez com que o termo “gaúcho” perdesse a conotação pejorativa. Paralelamente, surgiu uma literatura gauchesca, incorporando as lendas de sua tradição oral e as particularidades dialetais, e exaltando sua coragem, apego à terra, seu amor e
Origem da palavra Gaúcho
No início, quando toda a atividade se resumia à extração do couro do gado selvagem, os habitantes do Pampa eram designados como guascas, palavra que significa tira de couro cru.
Só mais tarde, por volta de 1770, de acordo com o historiador argentino Emilio Coni, vai aparecer o termo gaudério, aplicado aos “aventureiros paulistas que deserdavam das tropas regulares para se tornarem coureadores e ladrões de gado” .
O pesquisador uruguaio Fernando Assunção informa ter encontrado em 1771 uma correspondência ao governador Vertiz, de Buenos Aires, pedindo providências contra “alguns gahuchos” que andavam assaltando estâncias e roubando na região.
Uma coisa é certa: até a metade do século passado, o termo gaúcho era ainda depreciativo, “aplicado aos mestiços de espanhol e português com as índias guaranis e tapes missioneiras”. Saint Hilaire, nos seus minuciosos apontamentos de 1820, ainda menciona “esses homens sem religião nem moral, na maioria índios ou mestiços que os portugueses designavam pelo nome de Garruchos ou Gahuchos”.
Quanto á origem da palavra, há muitas divergências. Alguns autores afiram que o termo gaúcho vem do guarani. Significaria “homem que canta triste”, aludindo provavelmente à “cantinela arrastada dos minuanos”.
A maioria dos autores rio-grandenses, no entanto, aceita outra explicação: seria uma corruptela da palavra Huagchu, de origem quêchua, traduzida por guacho, que significa órfão e designaria os filhos de índia com branco português ou espanhol.
Fonte: História Ilustrada do Rio Grande do Sul – CEEE – Contribuição do meu amigo BH.

Post(0326) NG – Agosto 2024

Mente forte

Ter uma mente forte envolve cultivar tanto a capacidade emocional quanto a clareza mental. Para fortalecer sua mente, é essencial desenvolver hábitos que promovam saúde mental e o bem-estar.

Pratique a autoconsciência, entenda seus pensamentos e emoções sem julgamentos, o que ajuda a lidar melhor com os desafios do dia a dia. Meditação é uma técnica poderosa para aumentar essa consciência.

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Outro aspecto crucial é cuidar do seu corpo, exercícios físicos regulares não só são beneficiais, mas também têm um impacto significativo na saúde mental, reduzindo o estresse e melhorando o humor.

Manter relacionamentos saudáveis e significativos e essencial, um sistema de apoio forte pode ajudar a superar momentos difíceis e oferecer diferentes perspectivas sobre os desafios.

Por fim, lembre-se de nutrir sua mente com conhecimento e aprendizado contínuo, desafie-se intelectualmente, explore novas ideias e mantenha-se curioso.

Ao adotar essas práticas diárias, você estará construindo uma mente mais forte e flexível capaz de enfrentar os altos e baixos da vida com mais equilíbrio e confiança.

Post (325) – Agosto de 2024

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