O Teorema do macaco infinito

201605097433.monkey-typing-simpsons.jpg-.jpg-610x0Teorema do macaco infinito afirma que um macaco digitando aleatoriamente em um teclado por um intervalo de tempo infinito irá certamente criar um texto qualquer escolhido, como por exemplo, uma reforma constitucional.

Pode-se também pensar que, com infinitos macacos, algum deles irá quase certamente criar um texto qualquer escolhido como primeiro texto a ser digitado.

Neste contexto, “quase certamente ” é um termo matemático  com um significado preciso, enquanto que o “macaco” é apenas uma imagem, não um símio verdadeiro; trata-se de uma metáfora para um dispositivo abstrato que produza uma sequencia aleatória de letras “ ad infinitum”. O teorema ilustra os perigos do raciocínio sobre o infinito  ao imaginar um número muito grande, mas finito, e vice versa.

Variantes do teorema incluem múltiplos dispositivos de escrita, e o texto pode variar entre uma biblioteca inteira e uma simples e pequena frase. A história deste tipo de afirmações remonta à “Metafísica” de Aristóteles e ao “De natura deorum” de Cícero, passa por Blaise Pascal e Jonathan Swift, e finalmente às afirmações recentes com os icônicos escritores da mídia.

Aplicando-se este teorema, podemos afirmar sem sombra de dúvidas que “Um agrupamento de políticos brasileiros” reunidos em um congresso, todos falando ao mesmo tempo, “ad infinitum” , terminariam concluído algo que se poderia aproveitar. Matematicamente é correto, e nada impede de acontecer, decorridos um tempo não mensurável de mandatos subsequentes.

Post (274) – Maio de 2016

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