Um dia feliz

Arthur Ashe, o lendário jogador Wimbledon que era aidético, contagiado pelo sangue infectado em uma transfusão durante uma cirurgia cardíaca em 1983, recebeu ASuma carta de um de seus fãs perguntando:
“- Por tinha que ser você a contrair uma enfermidade tão horrível?”
A qual Arthur Ashe respondeu:
“- Veja bem, dos 50 milhões de crianças que começaram a jogar tênis, 5 milhões aprenderam, 500 mil treinaram para o tênis profissional, 50 mil chegaram ao circuito profissional, 5 mil atingiram o nível do Grandslam, 50 chegaram a Wimbledon, 4 alcançaram as semifinais, e somente 2 chegaram à final de Wimbledon.”

Quando eu estava comemorando a vitória com taça na mão, eu nunca me perguntei:
“- Porque eu?”
Então agora que eu estou com doente como posso perguntar:
“- Porque eu”?

A felicidade mantém você doce!
O julgamento dos outros te mantém forte!Sem título
A dor te mantém humano!
O fracasso te mantém humilde!
O sucesso te mantém brilhante! …

Reconheça, agradeça e valorize tudo aquilo que mais aprecias na vida.
Tenha gratidão por aquilo que você possui e te mantém em marcha.
A queixa e o focar no sofrimento por aquilo que não é como esperavas tranca você em um quarto sem janelas e sem sons, onde reconheces o que dizem teus pensamentos queixosos de autocompaixão que são inúteis e sugam tua energia para o que você quer ser.
Muitas vezes você não está satisfeito com vida, enquanto muitas pessoas neste mundo sonham em poder ter a tua vida, veja o exemplo:

“- Uma criança em uma fazenda vê um avião que sobrevoa e sonha em voar, enquanto que o piloto deste mesmo avião e sonha em voltar para casa.”

Assim é a vida! Desfruta a tua. Valoriza o que você conseguiu, o que a vida tem para oferecer neste momento, você irá passar um dia feliz.

Post (273) – Abril de 2016

Transparência, ética e cidadania

A ética está em hibernação no Brasil contemporâneo. A ausência dos princípios éticos está sendo claramente percebida no trato da coisa pública. Nesse campo da atividade humana,cidadania_clip_image002 assiste-se ao melancólico espetáculo da deturpação por agentes públicos, nomeados na escuridão, dos fins específicos dos seus afazeres e da falta de cerimônia com que esses se acumulam de benesses e participam da dilapidação do patrimônio público, patrocinando verdadeiros crimes contra o erário público, para enriquecer exatamente aqueles que deveriam ser os guardiões da sua proteção.
A coisa pública – consoante divulgação da mídia comprometida com a opinião pública – cedeu espaço às prosperidades particulares, obtidas à custa de ações irregulares, tráfico de influência e sob a sombra da impunidade. A moralidade abre enormes espaços à imoralidade e a ética deixa de ser sustentáculo da cidadania e cede lugar à antiética.

Assistimos estarrecidos o vigor da imprensa em denunciar fatos, onde, em outros tempos, seria considerado impossível.
Na administração pública, como início de uma carreira política, aprende-se o conceito do belo e do feio, do bem e do mal, do certo e errado, do justo e do injusto, da ética e da antiética.

Aristóteles, o pensador que melhor captou e expressou em sua obra quais os padrões de moralidade inerentes à função pública, não suportaria viver nos dias atuais.

O que se espera, por outro lado, é que a sociedade compreenda o verdadeiro papel do gestor público. Separe o bom do mal. O atento do desatento. O que quer contribuir ou aquele que quer apenas levar vantagem. O que respeita a coisa pública e aquele que confunde o público com o privado.

Receita caindo, diminuição nas ações da política pública, precatórias para cumprir, decisões judiciais que determinam pagamento de medicamentos de alto custo, ações de improbidade administrativa, ações diretas de inconstitucionalidade por leis desconexas, tudo fica mais difícil e a culpa não é só do eleito pelo povo. Geralmente é da centralização absurda dos recursos e da descentralização que não vem acompanhada de dinheiro para cumpri-la.

Tendo esse sinal como referência, podemos iniciar, na base, um novo modelo de política, por onde os filhos se orgulharão de seus pais que um dia administravam o patrimônio do povo.

Texto de: Sebastião Misiara – Resumido

Para o texto original veja o link: http://opopularmm.com.br/transparencia-etica-e-cidadania-14214

Post (272) – Abril de 2016

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